11/27/2017

Godless [FS]

Este faroeste conta a história de grupos: uma cidade cheia de mulheres, um bandido caçando uma pessoa com seu bando e um desconhecido que chega a uma fazenda. Os elementos estão todos lá: o xerife covarde que se esconde, a mulher com família problemática e o estranho que vai ajudá-la. 

Visualmente, o piloto é muito bonito. Netflix tem se destacado nesse aspecto. O que não ajuda é o ritmo. Certo que é uma história passada em 1800, mas tudo é devagar demais. Quando o oficial conta ao xerife que o bandido linchou e incendiou uma cidade inteira, quase caí de sono. Além do que, senti falta da conexão do título da série com os personagens. 



Essa talvez seja a série pra você, caso goste de imagens bonitas e histórias de redenção. Eu fico por aqui. 

No Banco de Séries - Godless
Status: Sem grade pra você. 
Próxima: She's gotta have it.

11/24/2017

Marvel's Runaways [FS]

Um grupo de adolescentes, ao descobrir que seus pais fazem parte de um grupo de vilões, se unem e fogem com o objetivo de reparar os erros daqueles. Cada um tem uma habilidade e eles vão usar isso enquanto descobrem como lidar com suas famílias. 

Outra série do universo de mutantes da Marvel. Mais uma vez, adolescentes com poderes tentando descobrir seu lugar na sociedade enquanto lutam contra uma figura opressora. Vibe bem The Gifted. Se alguém me dissesse que os elencos foram escolhidos pela mesma agência e perfis, não me surpreenderia. Inclusive, se houver um crossover em breve, vai ser a notícia mais pronta do mundo. Só não deve rolar porque são de canais diferentes... Embora nunca se saiba o dia de amanhã...



Há bastante tensão entre os adolescentes. Com perfis diferentes, entre si e dos garotos populares, é normal que exista. Há conflitos, mas somente dentro dos próprios gêneros. Os insultos não são minimamente originais e, a certa altura, não entendo como o Alex não desistiu de reunir os amigos [eu desistiria e procuraria amigos melhores...]

Não me senti conectado a nenhum dos personagens. Vou ter de esperar os Novos Guerreiros, pelo visto. 

No Banco de Séries - Marvel's Runaways
Status: Sem grade pra você. 
Próxima: Godless

11/21/2017

Future Man [FS]

A história dessa série gira ao redor de Josh Futturman, um grande jogador de vídeo game que, por conta de suas habilidades, é convocado para ajudar em uma luta contra uma raça espacial que quer extinguir a humanidade. São 13 episódios, todos já disponíveis na plataforma do Hulu. 

Essa temática não é nova. Foi vista em Ender's Game e, de forma cômica, em Pixels. Vejo este último na Tv sempre que está passando. É nostálgico, embora nunca tenha sido um craque do fliperama, e divertido. Acho difícil não simpatizar com a turma de perdedores que salva o mundo porque era boa em videogames antigos. 


Vários atores famosos, mas zero vontade de continuar vendo. Passo.

No Banco de Séries - Future Man
Status: Sem grade pra você. 
Próxima: Marvel's Runaways

11/20/2017

No Activity [FS]

Nesta série, os personagens são apresentados em duplas: policiais, criminosos, trabalhadores... Além disso, outra coisa em comum: não tem nada acontecendo. Talvez daí saia o nome da série... 



Os diálogos são ruins, os personagens ainda piores. Zero vontade de continuar vendo. Tantas possibilidades jogadas fora... Uma pena. 


No Banco de Séries - No Activity.
Status: Sem grade pra você. 
Próxima:  Future Man

11/18/2017

Marvel's The Punisher [FS]

Após estrear e fazer sucesso na 2@ temporada de Demolidor, o Justiçeiro ganhou sua série própria. O personagem, muito violento nos quadrinhos [ninguém o quer do seu lado na primeira Guerra Civil] vem com uma história de origem que promete chocar e levantar o debate sobre o comércio de armas nos Estados Unidos. 

O contexto para o debate não pode ser mais propício. Houve inúmeros acontecimentos envolvendo o uso de armas naquele país. Muitos acreditam ser a hora de rever o direito, dado pela 2@ emenda. Os políticos argumentam que esse não é o problema. Morando no Brasil, onde existe o Estatuto do Desarmamento, acredito que esse debate deve ser feito por todos, embora, aqui, o buraco seja bem mais embaixo...



O Justiceiro nunca foi um dos meus personagens favoritos da Marvel. Julgo errados os seus métodos. Só tive contato com ele durante a Guerra Civil I e na 2@ temporada de Demolidor. A série só confirmou o que eu já achava: não consigo ter apreço pelo personagem ou pelos seus secundários. Achei desnecessário o personagem ser tratado como é, mas não consigo justificar a sua violência.

Houve um tempo em que eu curtiria esse tipo de história. Hoje, entretanto, já não mais. A aqueles que ficam, deixo meu desejo que curtam. Ao personagem, que consiga instigar a discussão e seu objetivo de questionar o mercado de armas. Eu fico por aqui.

No Banco de Séries - Marvel's The Punisher.
Status: Sem grade pra você. 
Próxima:  No Activity.

11/17/2017

Damnation [FS]

Esta série fala de um padre em uma pequena cidade, cujo objetivo é fazer uma revolução dos trabalhadores. Nessa missão, ele encontra alguém do seu passado com quem tem memórias bastante sangrentas. 



Não é de hoje que há padres tentando influenciar a sociedade em que vivem. Através da história, há inúmeros exemplos, independente da religião, em que homens de fé organizam movimentos sociais. Muitos usam isso como forma de poder enquanto outros querem lutar por algo que consideram justo. Não me cabe julgar quem fez o que [consulte o prof. de História mais próximo para julgamentos]. Aqui, buscamos apenas avaliar séries. 

O clima é bem jogo de xadrez. O padre tenta por as pessoas da cidade contra o banqueiro da cidade. Este contrata um pistoleiro para garantir que a greve dos fazendeiros em busca de preços melhores acabe. Quando a disputa vem pra ficar entre o Padre e o Pistoleiro, a violência começa a correr solta. Claro que as pessoas começam a se matar bem antes. 

Se você curte séries com bastante violência e clima de faroeste, encontrou.  

No Banco de Séries - Damnation
Status: Sem grade pra você. 
Próxima: Marvel's The Punisher.

11/14/2017

Jean-Claude Van Johnson [FS]

Jean-Claude Van Dame interpretando Jean-Claude Van Dame em mais um dos seus inúmeros e enfadonhos papéis em filmes de ação e um interesse romântico ainda pior. 


Não, obrigado.




No Banco de Séries - Jean-Claude Van Johnson
Status: Sem grade pra você. 
Próxima: Damnation.

11/13/2017

Sick Note [FS]

Daniel Glass é um mentiroso compulsivo. Quando é diagnosticado com câncer, as pessoas ao seu redor começam a lhe tratar bem melhor. O diagnóstico, entretanto, é enganoso. Para manter-se em sua nova vida, Glass se alia ao Dr Glennies, o pior oncologista possível. 

A comédia britânica é excelente. Nesta série, temos um dos seus pilares [Nick Frost] e Rupert Grint, que começou fazendo comédia com Snatch, cuja primeira temporada merece ser vista. É algo que promete. 


Agora vamos aos problemas: o piloto, de 40 min, é logo demais. Certo que mentir compulsivamente é um problema. Segurar uma mentira para se beneficiar dela é errado e, colocar o médico no meio da confusão, só piora a situação consideravelmente. 

Jogar a notícia da negativa no meio do piloto também foi bem pouco climático. Talvez, se fosse o gancho para o próximo episódio, a minha curiosidade para ver o próximo episódio fosse maior. Houve momentos cômicos, claro, mas não muda em nada o fato dele estar mentindo sobre algo bem grande a um número substancial de pessoas.  Além disso, há o quase suicídio do Dr e esperava uma reação maior da sua esposa. Mas não é a única coisa errada, uma vez que cada um possui sua própria conta de culpa no cartório, em uma espiral que só se prolonga.  

Vou ver o próximo episódio para chegar a uma conclusão.

No Banco de Séries - Sick Note
Status: Vou ver mais um pra decidir. 
Próxima: Jean-Claude Van Johnson

11/07/2017

S.W.A.T. [FS]


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Esta série gira em torno de uma unidade de elite da polícia em missões na comunidade de . Eles sempre são chamados como último recurso. Após uma criança ser baleada, um novo comando é instituído, passando por cima da ordem estabelecida. Além disso, chega um novato para bagunçar a equipe. Temática militar em alta na CBS. 




Mais uma série com o objetivo de exaltar a polícia americana e mostrar como os policiais superam situações adversas enquanto se conectam e formam uma família dentro da unidade. Nada que já não se tenha visto milhares de vezes. Muito interessante para quem curte esse tipo de história, mas eu passo. Sem contar o questionamento moral mais fácil e óbvio possível. Tedioso.
Se você gosta de pilotos com bastante ação, esse é pra você. 

No Banco de Séries - S.W.A.T.
Status: Sem grade pra você. 
Próxima: Jean-Claude Van Johnson

11/06/2017

Smilf [FS]

Bridgette é uma mãe solteira que vive no sul de Boston. Ela tem vontade de ter uma vida boa, mas sofre constantes choques com a realidade.

É a cara do Showtime fazer séries com famílias sem estrutura [vide Shameless]. Temos, novamente, uma mulher forte fazendo frente a uma situação adversa. Por mais que seja 2017, mães solteiras ainda sofrem bastante com preconceito em qualquer lugar que seja. É uma situação que não pode, e nem deve, ser ignorada.


Eu achei um pouco apelativo. Muita nudez e comentários desnecessários. Nada contra expressão de sexualidade, mas por uma personagem para se masturbar duas vezes no mesmo episódio talvez seja um pouco demais. De resto, nenhuma vontade de continuar vendo.

No Banco de Séries - Smilf
Status: Sem grade pra você. 
Próxima: SWAT

11/03/2017

Superstition [FS]

Esta série, um drama com aspectos sobrenaturais, engloba a família Mosley, donos da funerária de uma cidade próxima a New Orleans. Além disso, a cidade começa a sofrer com manifestações do mal, comandadas por um vilão chamado The Dredge.


A série é bem ruim. Roteiro, atuações, situações... Nada remotamente salvável ou assistível. Bomba na certa.

Enquanto isso, Me, Myself and I é cancelada. Não há justiça nesse mundo.

No Banco de Séries - Superstition
Status: Sem grade pra você. 
Próxima: Smilf

Mindhunter [FS]

O mais novo sucesso da Netflix vem de um estudo sobre um dos temas mais abordados do mundo das séries: o comportamento humano. Não em geral, mas de um grupo muito específico dentro deste espectro: os Serial Killers. 

Séries sobre esses humanos não são novas. Tivemos Dexter e Hannibal, só para ficar em dois exemplos. Do ponto de vista dos investigadores, tivemos Manhunt: Unabomber, que teve apenas uma temporada. A diferença de Mindhunter? Ela traz o ponto de vista do primeiro investigador a estudar o tema. Eles precisam interrogar assassinos para concluir o que os leva a matar de forma indiscriminada. Saber o que faz o "clic". 



À semelhança de outros personagens que tentaram novidades em seus campos, Holden enfrenta resistência. É o veterano Bill Tench que o ajuda em uma batalha tão difícil e ingrata. Vê-lo tentar convencer o chefe a estudar é uma agonia, já que não se espera tamanha falta de sensibilidade. Como podem ser tão obtusos? E, mesmo na universidade, há dificuldades.

O primeiro episódio é bem arrastado. Dois personagens chegam a discutir conceitos sociológicos e teorias acadêmicas durante uma festa da forma mais enfadonha possível. As cenas no centro de treinamento e as aulas, com comentários de cunho acadêmico, também inspiram tédio.

Há quem já tenha visto a temporada completa. Eles comentam que não se pode deixar enganar pela morosidade do piloto. Se você quiser dar uma chance, eu recomendo ver os episódios seguintes e tirar suas próprias conclusões. Como a minha grade está cheia, e atrasada, fico por aqui.

No Banco de Séries - Mindhunter
Status: Sem grade pra você. 
Próxima: Superstition

11/01/2017

White Famous [FS]

Esta série conta a história de um comediante que está atingindo o sucesso e precisa gerenciar sua vida. "White Famous" vem do fato que ele está fazendo tanto sucesso quanto um comediante branco.

Fico incomodado com essas séries que abordam temática racial. Showtime cria muitas séries com temática social [vide Shameless]. Não vou dizer que é a primeira do canal, uma vez que não acompanho o canal de perto. A questão racial nos Estados Unidos sempre foi combustível para o humor contestativo. Nesse momento onde a questão está tão aflorada surge mais essa obra que deve nos fazer pensar e questionar a realidade em que vivemos.


Cada comediante negro tem a sua própria voz. O ator princial, Jay Pharoah fez um quadro no SNL em que imitava vários comediantes famosos. Sua voz é forte, mas talvez tenha sido urbano demais. Esse piloto só reforçou clichês não apenas para negros, mas para Hollywood e outras minorias. Tem bastante misoginia também. Uma pena.

No Banco de Séries - White Famous
Status: Sem grade pra você. 
Próxima: Mindhunter.